sábado, 25 de julho de 2015

Sobre(vivendo)

Ah!
Esse doce frescor das palavras guardadas são questionáveis, quando transformo minha poesia romântica num cabo de guerra.
São escritas para não se ler e se manter em segredo, mas mal sei eu, que escrever já é anunciá-lo a todos.
Sendo do mesmo mal, eu posso sobreviver a mais uma dose dessas de ressaca moral e apagar depois, o que escrevi.
Ah!
Se você soubesse o que é real em tudo isso, talvez fosse ainda mais complicado.
Espero que continue surdo para que eu sobreviva sem causar danos.

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